quarta-feira, 28 de outubro de 2015

ALUNAS DA FACULDADE DE ARUJÁ COMPARECEM À CÂMARA PARA PROTESTAR CONTRA SUPOSTO FECHAMENTO DA UNIDADE DE ENSINO


Alunas da FAR comparecem na Câmara de Arujá, para protestar contra
suposto fechamento da faculdade
Alunas da Faculdade de Arujá (FAR) compareceram na sessão do Legislativo do dia 26 de outubro para protestar contra o suposto fechamento da unidade de ensino. A maioria dos estudantes são mulheres que cursam pedagogia e administração, únicos cursos oferecidos pela FAR.
Segundo informação das estudantes, a faculdade suspendeu as aulas no dia 15 de outubro sem dar explicações, e avisou que os alunos deveriam retornar  no dia 26 de outubro, onde todo mundo entendia que seria o reinício da atividade escolar.

Pois bem, no dia 26 não houve aulas nem explicações. As alunas estão indignadas com a direção da faculdade que não se pronuncia sobre o que de fato está ocorrendo na unidade de ensino. A FAR permanece fechada, e a única coisa que se tem certeza é que os professores e funcionários estão sem receber seus salários há pelo menos três meses. Os estudantes não entendem o porquê dos atrasos dos salários dos professores e funcionários, tendo em vista que a grande maioria dos estudantes são bolsistas do governo federal, e não se tem notícias de atrasos do repasse do dinheiro da União para a faculdade. Boatos dão conta de que a faculdade teria sido vendida, e que os compradores não aceitam pagar uma suposta dívida antiga.

A única faculdade de Arujá corre risco de fechar; professoeres
e funcionários estariam há três meses sem receber
Algumas estudantes afirmaram que não pretendem mais estudar na FAR e vão providenciar a transferência para outra faculdade da região, entretanto, as alunas afirmam também que toda a documentação escolar está presa na faculdade, tendo em vista que ninguém está trabalhando. Outras estudantes lamentam o que está ocorrendo e tem esperança de que a faculdade voltará à sua rotina de aulas. 

Algumas alunas alegam que estudar no próprio município onde residem, facilita muito a vida delas, principalmente para as que tem filhos. “Pra quem reside em Arujá, é ótimo estudar perto de casa, de carro em poucos minutos a gente chega e volta da faculdade, se a gente receber uma ligação com problemas relacionados aos filhos, rapidinho chegamos em casa.


Estudar em outra cidade significa tempo pra ir e voltar, pagar ônibus fretado, ou gasolina pra ir de carro, espero que a Faculdade não feche, senão vai ficar ruim não só para os estudantes, mas para os professores e funcionários que perderão seus empregos”, disse uma aluna que não quis se identificar.


terça-feira, 27 de outubro de 2015

GUARDAS MUNICIPAIS COMPARECEM À CÂMARA DE ARUJÁ PARA PEDIR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO


 Membros da Guarda Municipal de Arujá compareceram na sessão ordinária da Câmara, no dia 26 de outubro para fazer um protesto silencioso por melhores condições de trabalho. Eles exibiram uma faixa onde se lia: “Guarda Municipal de Arujá e a população pede apoio aos vereadores, melhores condições de trabalho”. Nessa semana passada, o prefeito teria falado para membros da CGM que nada poderia ser feito pela instituição, nem nesse ano nem no ano que vem. A situação está tão crítica que nem gasolina a Guarda tem para abastecer uma única viatura que sobrou da frota. No dia 18 de outubro, alguns Guardas Municipais designados para acompanhar a caminhada Outubro Rosa, tiveram que ir a pé, tendo em vista que não tinha gasolina para abastecer a viatura que resta da corporação.

Guardas Municpais comparecem à Câmara e pedem socorro aos
veredores
Como se sabe, a Guarda Municipal passa por uma crise terrível. Ao longo dos dois mandatos do prefeito Abel Larini que se encerra no final de 2016, a Guarda Municipal sofreu um sistemático processo de sucateamento, e agora se encontra na UTI, tendo em vista que os servidores municipais não tem carro para trabalhar, não tem gasolina e não tem equipamentos. Além disso, o rádio comunicação da entidade funciona de forma precária. O prefeito e o Comandante da guarda (Capitão Altair) não tem interesse em apresentar um Projeto de Lei para armar os GCMs. Se não bastassem esses dilemas, aparentemente o prefeito demonstra que não tem vontade política em resolver o problema do concurso público para admissão de mais CGMs, que se encontra parado há anos, devido a problemas jurídicos.

Na sessão ordinária do dia 26, os vereadores não pouparam críticas ao prefeito com a relação à situação da Guarda. Os vereadores falaram que a Guarda está sem comando, e o Comandante da Guarda (Capitão Alatir), recebe por mês quase 10 mil para não fazer nada.

GCMs distribuem comunicado por escrito para população

Guarda municpal está sucateada, só tem uma viatura funcionando


Na sessão do dia 26 de outubro, os Guardas Municipais distribuíram um comunicado juntamente com um abaixo assinado constando o nome dos 38 GCMs do município. No comunicado, eles lembram que dois guardas municipais sofreram um atentado a tiros na noite do dia 13 de outubro, quando efetuavam ronda em uma escola municipal, felizmente os servidores saíram ilesos do atentado. Isso mostra o risco e o perigo que os GCMs correm trabalhando sem um revólver.


Os GCMs informam também que eles prestam atendimento ao Conselho Tutelar do município, e, em muitas ocorrências são obrigados a transportar pessoas na viatura que eles não conhecem a índole, ou seja, não se sabe se é gente boa, se são bandidos ou pessoas violentas. Por fim, no comunicado distribuído, eles falam da dificuldade de se proteger o patrimônio municipal, como escolas, creches e prédios da municipalidade. “Por exemplo, quando recebemos notícia de invasão de escola municipal, como não temos a chave do prédio somos obrigados a pular o muro e não sabemos se tem algum ladrão armado dentro da escola, enfim, corremos riscos, pois não trabalhamos armados”, disse um GCM.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

POR FALTA DE GASOLINA, GUARDAS MUNICIPAIS ACOMPANHAM A PÉ, CAMINHADA DO OUTUBRO ROSA EM ARUJÁ

Guardas a pé na Caminhada Outubro
Rosa


Os Guardas Municipais de Arujá foram obrigados a acompanhar a Caminhada do Outubro Rosa a pé, por falta de combustível para abastecer a única viatura da corporação que ainda continua funcionando. No dia 18 de outubro, a caminhada passou pelas principais avenidas de Arujá, e teve por objetivo conscientizar as mulheres para a necessidade da realização de exames preventivos para a detecção de câncer do colo de útero e do câncer de mama. As pessoas que participaram do evento preventivo contra os tipos de câncer que mais atingem as mulheres saíram do Ginásio Habib Tanuri por volta das 8h00, e percorreram as Avenidas Amazonas, Antônio Afonso de Lima e João Manoel. O que chamou a atenção – além da caminhada em si–, foi o fato de alguns Guardas Municipais acompanharem a caminhada a pé e não dentro do veículo da Guarda, para dar segurança para as pessoas que estavam andando em via pública. Engana-se que pensa que os Guardas Municipais de Arujá foram orientados a andar a pé para “engrossar” a caminhada. Eles estavam a pé, simplesmente pelo fato de a prefeitura de Arujá não ter fornecido gasolina para abastecer a única viatura da corporação que ainda circula na cidade. Uma vergonha para Arujá. 

domingo, 25 de outubro de 2015

SEGUNDA CAVALGADA CLUBE DOS CAVALEIROS DE ARUJÁ


Arujá teve no dia 25 de outubro a segunda cavalgada do Clube dos Cavaleiros de Arujá. Os cavaleiros e as amazonas puderam desfilar com seus animais nas principais avenidas de Arujá. Depois da cavalgada, os participantes do evento tiveram direito a um churrasco no Centro Residencial, ao lado da Soverteria Natureza. Quem promoveu a festa foi o Keiner Mendonça. Foram cerca de 500 quilos de carne, costelas bovinas assadas no “fogo do chão”. Além disso, teve shows sertanejos que animaram a galera. Centenas de pessoas de Arujá e de cidades da região participaram do evento festivo. Várias Comitivas marcaram presença no ato festivo, inclusive Comitivas de São Paulo. O espaço onde é montada a Arena de shows no aniversário de Arujá ficou pequeno para receber tanta gente. Mulheres bonitas com seus chapéus, e muitos cowboys desfilaram imponentes em cima de seus cavalos reluzentes. A animação regada a churrasco, cerveja e danças foi até 17h00. (Clique em cima da foto e amplie a imagem). 
O organizador da festa Keiner Mendonça, ao lado do tio Toninho da
Pamonha
Muitos jovens participaram da cavalgada


Costela assada no "fogo dochão". Foram cerca de 500 quilos de carne assada

Voluntários tiveram muito trabalho

Centenas de pessoas de Arujá e de outros municípos prestigiaram o evento

Comitiva "Quebra Cama" de Ermelino Matarazzo (SP)

Galera do "Quebra Cama" da zona leste de SP 

Churrasco para galera 

Filas para o churrasco

Muitos colaboradores para atender os comensais 



Muita dança ao som de música sertaneja ao vivo

Comitiva de Arujá "Nós Inverga, Mas Num Quebra"

Homens e mulheres fizeram desfile em seus cavalos reluzentes
"Nó Inverga, Mas Num Quebra'

Mulheres deram o tom da festa

















Meninas também participaram da cavalgada

sábado, 24 de outubro de 2015

COM ANUÊNCIA DA DELEGACIA DE ENSINO DE JACAREÍ, PARAÍBA CAR QUER REUNIÃO COM ALUNOS E PROFESSORES, PARA DISCUTIR A “REOGARNIZAÇÃO DAS ESCOLAS EM ARUJÁ”

Paraiba Car se reune na Câmara de Arujá com a diretoria da Delegacia
 de Ensino de Jacareí
O vereador Paraíba apresentou na Câmara – que estava lotada com a presença dos estudantes – uma moção de repúdio contra o governador de São Paulo, que foi aprovada por unanimidade pelos pares. A moção seria encaminhada para vários órgãos públicos, entre eles o próprio gabinete do governador do Estado de SP. Segundo o vereador Paraíba, a reunião com as representes de Ensino de Jacareí durou quase três horas.
Paraíba Car juntamente com os jovens estudantes
levam o "caixão do Geraldo Alckmin" para a Câmara de
Arujá
“Elas garantiram que não haverá nenhum fechamento de escola estadual em Arujá e também não haverá demissão de nenhum professor da rede estadual, mesmo aqueles que não são concursados, que não têm estabilidade”. Paraíba Car relatou ainda que vai convocar alunos e professores das Escolas Estaduais de Arujá, juntamente com representantes da delegacia de ensino de Jacareí – que aceitaram participar dos debates – para poderem discutir as normas que o governador do Estado quer implantar especificamente no município de Arujá. 


SEM AULAS HÁ UMA SEMANA, ALUNOS TEMEM FECHAMENTO DA FACULDADE DE ARUJÁ (FAR)


Leide Rose, disse que na condição de cadeirante,
seria impossível estudar em outra cidade
A Faculdade de Arujá (FAR) que oferece cursos de Administração e de Pedagogia está sem aulas desde o dia 15 de outubro. Os alunos foram comunicados a comparecer na faculdade somente no dia 26 de outubro. Entretanto, o retorno pode não significar o reinício das aulas, os estudantes tem essa dúvida, tendo em vista que a Faculdade estaria com muitas dívidas.  Na verdade, alunos, professores e funcionários estão preocupados e apreensivos com o futuro da faculdade. Eles temem o fechamento da FAR e a transferência dos estudantes para faculdades de outras cidades da região. 

De acordo com os alunos, como os diretores não explicaram o motivo da suspensão das aulas, nem publicaram uma nota ou um comunicado oficial, ninguém sabe de fato o que está ocorrendo. O BLOG do ROCHA conversou com três estudantes da FAR, uma delas, a Leide Rose, 39 anos, que está no primeiro ano de pedagogia. Ela disse que a faculdade estaria com muitas dívidas, e que não está pagando os funcionários há três meses. Leide Rose falou também que os professores não teriam recebido o último 13º salário, e qualifica de greve dos funcionários e dos professores o que está ocorrendo na FAR. Leide Rose relatou ainda, que não sabe o número de estudantes que estão matriculados na FAR, mas ela estima em mais de 200 alunos. 

“Estou indignada com as atitudes dos sócios (da faculdade). Eles não estão preocupados com os alunos, uma semana sem aulas acarreta perda de conteúdo. Estou apreensiva com a possibilidade do fechamento da FAR, pois já falaram até em transferência de alunos para outras faculdades da região. Sou cadeirante, já é uma dificuldade ir todos os dias para as aulas de ônibus, seria impossível estudar em outro município”, desabafou a Leide Rose. Ela acrescentou que os professores são ótimos, e disse que a maioria dos estudantes da FAR é bolsista, eles (direção da FAR) recebem o dinheiro do governo federal. “Os professores e funcionários da FAR merecem ser respeitados e valorizados e os alunos também”, disse a Leide Rose. 

Alunas da FAR (Patrícia e Érica) estão preocupadas com o futuro da
Faculdade
Aluna de Pedagogia da FAR, Patrícia Aparecida de Souza, 33 anos, relatou que a paralisação das aulas é em virtude de desentendimento dos sócios. “A Faculdade foi vendida e os novos donos não querem assumir dívidas dos proprietários anteriores. A gente está sabendo que foi realizada uma reunião extraordinária com os antigos e novos proprietários para resolver o impasse. As aulas foram suspensas no dia 15 de outubro com a promessa de voltar no dia 26”, disse a Patrícia. 
Faculdade de Arujá (FAR)

“Está todo mundo preocupado, ansioso, as pessoas falam até no fechamento da faculdade, teve aluno que saiu chorando quando recebeu a notícia da suspensão das aulas. Apesar de ser uma Faculdade privada, temos que valorizar a FAR, que é a única do município de Arujá”, disse a estudante de Pedagogia Érica Guilherme, residente do bairro Arujámerica. 


Érica disse também que os professores são maravilhosos, são competentes e que eles também são vítimas do que está ocorrendo na faculdade. Os alunos estão em compasso de espera.  No dia 26 de outubro, quando retornarem à FAR, todos esperam receber uma boa notícia, essa é esperança dos alunos.  A reportagem tentou um contato com a administração da FAR durante três dias. Os telefones fixos tocam e ninguém atende.

CÂMARA DERRUBA VETOS DO PREFEITO EM PROJETOS DE LEI DO VEREADOR GIL DO GÁS


Vereador Gil do Gás
A Câmara de Arujá derrubou o veto do prefeito de um Projeto de Lei de autoria do vereador Gil do Gás (PRB). O projeto do Gil do Gás, diz respeito ao aproveitamento das águas pluviais nas escolas municipais de Arujá. Com a derrubada do veto – na sessão do Legislativo do dia 19 de outubro –, o prefeito terá 90 dias para implantar a lei, depois de sua publicação.Gil do Gás justifica o projeto, argumentando que os gastos com a água da rede (Sabesp) diminuirá consideravelmente, como diminuirá a conta da água também. Com o aproveitamento da água da chuva, as irrigações dos jardins, cultivos de hortaliças e lavagens de pisos, limpezas de carros e descarga do vaso sanitário passarão não mais a utilizar a água da rede. Com a implantação do sistema de captação de águas pluviais, Gil do Gás argumenta também que a água da chuva armazenada nas escolas do município não irá mais para as galerias pluviais, contribuindo assim para evitar enchentes. Só não se sabe se a captação da água de chuva nas escolas se dará em forma de cisternas, ou através de caixas d’águas. Tem que se levar em consideração também que todo o sistema hidráulico da escola terá que ser mudado e adaptado para que possa ser recolhida a água da chuva.

Prefeito só poderá inaugurar obras públicas quando estiverem completas e equipadas


Outro Projeto de Lei do vereador Gil do Gás, aprovado pela Câmara e vetado pelo prefeito, teve o veto derrubado na sessão do dia 19 de outubro. O projeto proíbe o prefeito de inaugurar ou entregar obras públicas incompletas, ou ainda que concluídas, mas que não estejam em atendimento ao fim que se destinam, ou seja, se a obra de um prédio que vai abrigar, por exemplo, uma Unidade Básica de Saúde (UBS), a unidade terá que estar equipada com os profissionais da área – médicos, enfermeiros, etc –, além dos equipamentos correlatos. O projeto vai mais além, e não permite a realização de solenidades e cerimônias alusivas às inaugurações. Enfim, o projeto de lei do vereador Gil do Gás tem por objetivo fazer com que o administrador municipal proceda a entrega de uma obra à população quando realmente ela estiver completa e equipada, inclusive com o quadro de funcionários totalmente preenchidos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

FILHO DO ABEL LARINI, LEANDRO LARINI TEM CARGO DE SECRETÁRIO PARLAMENTAR EM BRASÍLIA NO GABIENTE DO DEPUTADO FEDERAL MARCIO ALVINO

A esquerda, Prefeito Abel Larini (PR), no centro Deputado Marcio
Alvino (PR), e Leandro Larini (PSDB)


O presidente do PSDB de Arujá, Leandro Franco Larini, tem um cargo de Comissão no Gabinete do Deputado Federal Marcio Alvino (PR) em Brasília. Leandro Larini, filho do prefeito de Arujá Abel Larini (PR) foi nomeado pelo Márcio Alvino no início de 2015 na condição de Secretário Parlamentar. Leandro recebe por mês quase oito (8) mil reais. O salário é de R$ 4.882,93, todavia, acrescenta-se ao vencimento mais R$ 3.074,31 (verba de gratificação de gabinete) e mais R$ 670,00 de auxílio alimentação, e chega-se ao valor (do salário) de R$ 7.882,93. Lembrando que o Deputado Federal Márcio Alvino, ex-prefeito de Guararema teve no município de Arujá 7.423 votos, uma votação expressiva para deputado federal, com a ajuda inconteste do prefeito e da família Larini, que se dedicou na campanha do Marcio. Interessante que o Leandro está nomeado em Brasília, mas ele permanece em Arujá, trabalhando em um projeto político para 2020. 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

GUARDAS MUNICIPAIS SOFREM ATENTADO A TIROS NO CENTRO DE ARUJÁ, GCMs COMPARECEM À SESSÃO DA CÂMARA


Aspirantes e Guardas Municipais de Arujá, posam para foto na sessão da
Câmara de Arujá, do dia 19 de outubro
Os vereadores aproveitaram a presença dos Guardas Municipais na sessão da Câmara realizada no dia 19 de outubro, e cobraram mais uma vez o prefeito de Arujá, solicitando que o mesmo dê o mínimo de estrutura para a CGM, que se encontra em situação de falência. 

Na semana passada (13/10) por volta das 23 horas, o Guarda Municipal Inspetor Wilson Araújo, 46 anos, juntamente com o companheiro Souza (Adevaldo Nascimento de Souza), 38 anos, fazia patrulhamento na região central do município. Na Rua João da Silva Ferraz, próximo da Escola Municipal Dalila Franco Garcia, os GCMs avistaram um homem que subia a rua. 

Quando o individuo percebeu a presença da viatura, o mesmo retornou o caminho, caracterizando atitude suspeita.  Então, o inspetor Wilson abordou o desconhecido, perguntado o que estava acontecendo. O homem disse que tinha acabado de ser assaltado por um cara que estava de moto. Os GCMs notaram que o individuo estava com a mão na cintura, e o mesmo começou a andar rápido, passando a correr em seguida. Para surpresa dos Guardas Municipais, o indivíduo já na altura da Rua Zeferino Barbosa de Souza, virou para os GCMs, e, empunhando uma arma de fogo, atirou cinco vezes contra os Guardas Municipais. Naturalmente, a única reação dos GCMs foi correr, tendo em vista que os Guardas Municipais de Arujá não tem autorização para portar armas de fogo. 

Felizmente, os tiros disparados pelo criminoso não atingiu nenhum dos Guardas Municipais, nem a viatura. Wilson Araújo, disse que logo a seguir, eles se dirigiram até o Batalhão da Polícia Militar de Arujá, onde foi dado o alerta via rádio com as características do elemento.  Infelizmente, o marginal se evadiu, apesar dos esforços da PM em capturá-lo. Wilson Araújo, disse ainda, que na delegacia ficou sabendo que um pouco antes do ocorrido, uma pizzaria no centro de Arujá tinha sido assaltada, e as características do ladrão batia com o elemento que efetuara os disparos contra ele e seu companheiro de serviço.

GUARDA DE ARUJÁ ESTÁ SUCATEADA, CONCURSADOS APROVADOS ESPERAM HÁ ANOS, CHAMADA

Por enquanto ainda é um sonho uma viatura desse porte para a Guarda
Municipald e Arujá
Não é novidade para ninguém que a Guarda Municipal de Arujá está sucateada. O absurdo é tão grande que é difícil até de acreditar que para um contingente de 38 Guardas Municipais (31 homens e sete mulheres), hoje só existe uma única viatura rodando, “assim mesmo meia boca”, como informou um GCM na sessão da Câmara no dia 19 de outubro. O Conselho Tutelar de Arujá, que depende de um carro da Guarda também fica muito prejudicado. 

A maioria dos carros antigos da Guarda está destruída pelos anos de uso e pela falta de manutenção adequada. Agora são cinco carros que estão parados. Mais uma vez os vereadores falaram a respeito de um concurso público que está travado na justiça. Se o prefeito realmente tivesse interesse em fortalecer a Guarda, o problema do concurso público já teria sido resolvido, e os concursados aprovados já estariam trabalhando. 

A GCM de Arujá precisa de veículos novos, precisa de equipamentos, precisa urgente de um projeto de lei que possibilite armar seus servidores, tendo em vista que os trabalhadores municipais correm riscos ao abordar ou enfrentar elementos perigosos, muitos deles armados, como no caso do inspetor Wilson Araújo e do Adevaldo Nascimento. Até o rádio comunicação da Guarda não funciona, obrigando os servidores a utilizarem o celular em caso de ocorrência. 

O mais lamentável desse imbróglio é que Arujá tem o mais importante, que é o material humano, ou seja, os Guardas de Arujá são todos bem preparados, dedicados e gostam do que fazem, e querem de fato prestar um serviço de qualidade para a sociedade arujaense. Infelizmente, a falta de estrutura mínima afeta gravemente o desemprenho da Guarda. Oxalá, o prefeito eleito ano que vem, tenha uma visão diferente da Guarda Municipal, tendo em vista que o prefeito que aí está, resta-nos apenas esperar que ele saia da cadeira no final de 2016.




segunda-feira, 19 de outubro de 2015

ALUNOS VOLTAM ÀS RUAS DE ARUJÁ PARA PROTESTAR CONTRA A REORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS; MOÇÃO DE REPÚDIO E ENTERRO DE GOVERNADOR


Vereador Paraíba Car e os vereadores Rogério da Padaria e Renato Caroba
posasm junto com estaudantes, ao lado caixão do governador Geraldo
Alckmin
Os alunos da Rede Estadual de Ensino de Arujá saíram novamente às ruas do centro da cidade no dia 19 de outubro, para protestar contra a determinação do governo estadual em dividir as escolas por ciclos. Sem consultar pais, professores ou alunos, a chamada reorganização das escolas, levará ao remanejamento dos estudantes entre as unidades escolares.
O vereador Paraíba Car (PSDB) que participou do protesto com um carro de som, levou um caixão na manifestação e promoveu o enterro simbólico do Governador do Estado Geraldo Alckmin (PSDB). Ao fim da passeata o caixão foi deixado na Câmara de Arujá, onde estava sendo realizada a sessão ordinária do dia 19 de outubro, onde o vereador Paraíba Car apresentaria uma Moção de repúdio contra as mudanças que o governador que implantar.
Concentração foi na Praça do Coreto
Os alunos, juntamente com o carro de som e o caixão do governador, saíram em passeata da Praça do Coreto, acompanhados por viaturas da Polícia Militar e do Departamento de Trânsito. Os alunos caminharam até a Escola Estadual Rene de Oliveira. Depois a passeata seguiu até a escola estadual Esli Garcia Diniz, voltando a seguir para a Praça do Coreto, terminando em frente ao prédio da Câmara.
A proposta do governador é dividir as escolas por ciclos, ou seja, uma determinada escolar terá somente alunos do ensino fundamental e outra escola terá somente alunos do ensino médio. As famílias, os alunos e os professores entendem que pode haver superlotação nas salas de aulas, tendo em vista que muitas escolas no estado de São Paulo serão desativadas.
Com as mudanças os alunos, de forma compulsória serão obrigados a mudar de escola, correndo o risco de ter que estudar em uma unidade longe de casa, com a possibilidade até de ter pegar ônibus, o que as mães não aceitam de forma alguma. As informações que correm em Arujá é que apenas a escola Esli Garcia Diniz no centro da cidade e a escola Edir Paulino oferecerão ensino médio em Arujá.

Moção de repúdio é aprovada por unanimidade

O "Padre" ao lado do caixão

Os alunos lotaram o Plenário da Câmara. A Moção de Repúdio do vereador Paraíba Car foi aprovada por unanimidade. O vereador disse que a alegação do Estado de que houve uma drástica diminuição de alunos na rede estadual nos últimos 15 anos, de cerca de 6 milhões para cerca de 4 milhões de estudantes é uma meia verdade, tendo em vista que os municípios já vem a algum tempo absorvendo os alunos que teoricamente deveriam estar na rede estadual, ou seja, está em marcha uma municipalização do ensino, diminuindo assim, os gastos do governo do estado com o Ensino Público. Paraíba Car também disse que o objetivo central da reorganização é o corte de verbas. Centenas de escolas serão fechadas em todo estado, já que haverá o remanejamento de mais de 1 milhão de alunos. O objetivo é concentrar a demanda em determinadas unidades de ensino e fechar outras, o que poderá levar a superlotação das salas de aulas. Paraíba disse que os pais, alunos e professores não aceitam essa mudança e que trata-se de mais um golpe do governo do estado contra a população de São Paulo.



Sai o cortejo do enterro simbólico do governador Alckmin

A passeata dos estudantes contra a reorganização da escola estadual
percorreu as avenidas do centro da cidade

Alunos caminham na Avenida Antonio Afonso de Lima

Alunos marcaram presença na Câmara para acompanhar aprovação de
Moção de Repúdio contra o governo do Estado de São Paulo, pelo
vereador Paraíba Car