ALUNOS DA FACULDADE DE ARUJÁ TEM MAIS UM DIA SEM AULAS; MAIORIA DOS ESTUDANTES DEVE DEIXAR A FAR

Alunos da Faculdade de Arujá não acreditam mais na direção da FAR e
maioria deve ir embora

A Faculdade de Arujá (FAR) suspendeu as aulas no dia 15 de outubro. Desde esta data os alunos não tiveram mais aulas. A promessa da direção era que as aulas retornariam no dia 26 de outubro, entretanto houve nova alteração de data para o retorno das aulas, que seria para o dia três de novembro, e agora, a promessa do retorno das atividades escolares é para o dia quatro de novembro. As aulas estariam suspensas devido dívidas salariais com os funcionários e professores, além do não pagamento do aluguel do prédio da faculdade. No dia três de novembro, cerca de 50 alunas que se dirigiram até a faculdade para estudar, tiveram mais uma noite de decepção, tendo em vista que no lugar do curso, houve uma reunião de cerca de 20 minutos com um diretor de nome Edgar Bispo. Ele informou que as aulas seriam retomadas no dia quatro de novembro. Edgar Bispo explicou que a dívida (salários atrasados) dos professores e funcionários seria quitada amanhã, os cheques já estariam à disposição dos docentes. “No dia 26, no lugar das aulas, houve uma reunião. Nessa reunião, os alunos foram impedidos de entrar no prédio da FAR, pois o aluguel do imóvel estaria atrasado também. Numa total falta de respeito, a reunião foi realizada no estacionamento”, disse uma estudante, que afirmou ainda que o prédio pertence à Escola Piaget, a proprietária seria a Dona Flora, esposa do prefeito Abel Larini. Segundo informações, a FAR teria cerca de 250 estudantes matriculados, porém, só 50 alunas se encontravam na reunião com o diretor Edgar Bispo. A explicação é que a maioria dos estudantes não acredita mais na FAR, a maioria da comunidade estudantil já estaria se mobilizando para deixar a unidade de ensino. A preocupação dos estudantes agora, seria pegar o histórico escolar, e toda a documentação para poder fazer transferência para outra faculdade na região. Segundo informações das alunas, a diretoria da FAR se comprometeu a liberar os papéís. As alunas informaram que o curso de administração da FAR, que só tem duas turmas, foi reprovado pelo Ministério da Educação (MEC).