Entretanto um fato me impressionou mais que o raio que estragou o aparelho da internet. Em contato, logo após o ocorrido, com a Empresa de Telefonia Vivo, a atendente me disse que levaria um mês – isso mesmo, 30 dias – para que o aparelho queimado fosse trocado. Argumentei que isso era um absurdo, que eu trabalhava com a internet.
Depois de discussão ríspida com a atendente, ela disse que ia ver o que dava para fazer por mim e passou a ligação para outra atendente. A outra atendente também não se sensibilizou com minhas argumentações e disse que o aparelho seria trocado em 15 dias, proposta que não aceitei, mesmo assim, o aparelho seria enviado pelo Correios, ou seja, a troca do aparelho seria por minha conta, como se eu fosse um técnico no assunto.
A prepotência, a arrogância, a falta de respeito da Vivo com seus clientes, reverberada através das suas atendentes soava inverossímil, eu não acreditava nas palavras “indecorosas” que estava ouvindo. Em pleno século 21, um cliente que paga pelo seu serviço de internet, um cidadão brasileiro ser tratado daquele jeito?
Passei cinco dias sem internet, e a Vivo só se prontificou a enviar um técnico para resolver meu problema – cinco dias depois – quando visitei o escritório do Celso Russomanno (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor) na zona sul de São Paulo. No mesmo dia da minha visita ao Instituto, recebi telefonema da Vivo (assessoria de imprensa) comunicando que no outro dia pela manhã (10/11) um técnico compareceria à minha residência e resolveria o problema, como de fato ocorreu.
E mais, a taxa mensal pelo uso da internet abaixaria de cerca de R$ 70,00 reais para R$ 44,00 reais durante um ano (até novembro de 2016). Agora, quantas pessoas no Brasil passaram ou passam por esse constrangimento? Quantas pessoas tiveram que aguardar um mês para ter seu problema resolvido? Lamentável.
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